Dor ou síndrome miofascial é uma dor muscular. Os músculos são a composição de 50% do peso do corpo, responsáveis pela estrutura, força e movimentos e por isso, auxiliam em todos os movimentos que fazemos diariamente. Além de sofrer com tensões, movimentos errados, atividades que sobrecarregam ou falta de repouso e cuidado adequados, por exemplo. Diante disso, a dor miofascial aparece quando um ponto muscular é pressionado, uma espécie de nódulo que pode ser sentido ao toque e também pode irradiar para outras partes do corpo, causando bastante dor e desconforto. No geral, a dor miofascial não é detectada imediatamente, muitos pacientes procuram ajuda e, num primeiro momento, são medicados e encaminhados para um tratamento das dores, a fim de aliviar o dia a dia do paciente. Mas mais do que isso, a dor miofascial deve ser devidamente tratada.
A dor miofascial é caracterizada pelos pontos de dor, chamados “PG”, o nó, onde encontra-se a disfunção dentro do músculo. Os PGs são causados por sobrecargas, fadiga, movimentos repetitivos e até traumas. Os sintomas são a tensão, redução do movimento, queimação e bastante dor. É necessário que a equipe médica de ortopedistas analise o paciente e, ao achar necessário, solicite exames como eletroneuromiografia e termografia. Porém, de modo geral, o exame clínico tem sido mais utilizado bem como uma anamnese para avaliar os hábitos, estilo de vida e acontecimentos com o paciente. São levados em consideração todos os detalhes como postura, tipo de trabalho, tarefas do dia a dia, qualidade do sono, constância com exercícios físicos, alimentação, histórico médico e, claro, situações traumáticas que possam ter ocorrido. Mas, além de cada um desses detalhes, a palpação é imprescindível, pois além de elementos como reflexo, sensibilidade, força, alinhamento e exame ortopédico, o toque é essencial para detectar o PG lesionado. É comum que o paciente responda com uma contração, um pulo.
É possível tratar a dor miofascial? Sim, o tratamento da dor miofascial é possível e deve ser feito sob a recomendação e observação do seu médico ortopedista de confiança. O ortopedista deve recomendar um procedimento que desative os pontos PGs, observando, claro, o estilo de vida do paciente para entender e limitar atividades estressantes para o músculo acometido. O tratamento da dor miofascial deve ser feito sempre por um ortopedista especialista pois dentre as possibilidade estão infiltrações, microagulhamentos, spray com efeito congelante para alongamentos, massagens, termoterapia, eletroterapia ou até mesmo o auxílio da fisioterapia. Todos esses tratamentos entram no hall de tratamentos para liberação miofascial. Porém, o paciente é frequentemente orientado a tomar algumas providências com relação a uma vida mais saudável, com um programa de exercícios e alongamentos preventivos para que a dor miofascial não volte a acometer aquele, ou outros, PGs. A dor miofascial, embora possa acontecer em qualquer lugar do corpo, tem alta incidência nos músculos da face, cabeça e pescoço. E muito frequentemente causados pelo famoso bruxismo - tensão dos músculos mastigatórios. A síndrome da dor miofascial (SDM) causada pelo ranger ou apertar dos dentes e mandíbula, no geral, enquanto dormem, afeta muitas pessoas que relatam sensibilidade e dor aguda, que pode se transformar em dor crônica. Dificilmente as dores da síndrome da dor miofascial passam sozinhas, a intervenção médica é necessária para providências relacionadas à tensão e estilo de vida do paciente. A equipe médica envolvida deve ser especializada na dor miofascial, aptos a detectar e tratar o paciente para que ele se sinta acolhido e confiante de que suas dores serão tratadas e seu incômodo será minimizado, melhorando sua qualidade de vida e atividades consideradas normais no seu dia a dia. Agende sua consulta para avaliar a síndrome da dor miofascial.